JMJ. Diretor nacional da PSP não teme protestos dos polícias
20-06-2023 - 13:47
 • Beatriz Pereira , Daniela Espírito Santo

​Magina da Silva considera legítimo o direito ao descontentamento mas acredita que os polícias têm ciente o espírito de missão necessário durante o evento.

O diretor nacional da PSP, Manuel Augusto Magina da Silva, admite não temer os protestos anunciados pelos polícias durante a Jornada Mundial da Juventude, em agosto, uma vez que os polícias têm ciente o espírito de missão que será necessário durante o evento.

Questionado pela Renascença durante as comemorações do 149.º aniversário do comando distrital de Leiria, em Pombal, o diretor nacional da Polícia de Segurança Pública diz ser legítimo o direito ao descontentamento e que os polícias não são exceção.

"Os protestos de todas as classes profissionais, incluindo os polícias, são um direito constitucional. Acredito, tenho a certeza, tal como aconteceu em circunstâncias anteriores, os polícias saberão exercer o seu legítimo direito ao descontentamento mas que nunca porá em causa a importante missão que vão cumprir. As duas coisas não são inconciliáveis", garante.

Já sobre as ajudas de custos associado aos dias do evento, Magina da Silva garante que os polícias vão receber apoio a 100%.

"Os polícias irão receber uma ajuda de custo a cem por cento para suportar os custos da missão que vão desempenhar", explica, referindo-se aos polícias "de fora e que vão ficar colocados em Lisboa".

"Isso corresponde a 43 euros e 39 cêntimos", reitera.

"Recebendo as ajudas de custo a cem por cento, os polícias terão de suportar as despesas associadas ao alojamento e à alimentação". E reforça: "Alojamento esse, que, no caso de ser nos serviços sociais da PSP, corresponderá, no máximo, a cinco euros por dia".

Quanto às refeições, Magina da Silva também acrescenta que o comité organizador local disponibilizou o "fornecimento gratuito de duas refeições por dia" aos elementos que estiverem nos locais do evento, "uma gentileza que muito agradecemos".

"Agora, faça as suas contas", remata.