A presidente do CDS, Assunção Cristas, lamenta que, decorrido um ano, ainda não haja conclusões do Ministério Público sobre o desaparecimento de material de guerra de Tancos e sublinha que a situação "não pode ser esquecida".
"Infelizmente, continuamos à espera de conclusões por parte do Ministério Público", afirmou Cristas, em Ponte de Lima, durante uma visita à Feira do Cavalo.
Para a líder do CDS, trata-se de uma situação "muito grave", que deixou a todos "perplexos" e que "não pode ser esquecida".
Criticou ainda que, da parte do Exército, o assunto tenha sido "arrumado" com o assacar de culpas "àqueles com menores responsabilidades na hierarquia".
"Achamos no mínimo um pouco estranho que as coisas tenham ficado por aí. Sempre estranhámos e sinalizámos no parlamento a ausência de responsabilidades por parte de superiores hierárquicos", afirmou.