Coronavírus. Caixa altera serviço digital para que ninguém saia de casa
24-03-2020 - 14:14
 • Sandra Afonso

Até agora, os clientes do banco público tinham que se deslocar a uma agência para aderir ao serviço de “homebanking”.

Pensionistas, doentes crónicos, cuidadores de doentes e idosos, qualquer cliente – já ninguém precisa de sair de casa para aderir aos serviços digitais da Caixa Geral de Depósitos.

Para evitar as deslocações ao balcão dos clientes que ainda não tinham acesso aos canais digitais ou sequer cartão de débito, o banco estatal facilitou agora os procedimentos.

Até agora, para aderir ao serviço de "homebanking" da Caixa, o Caixadirecta, os clientes tinham que se deslocar pessoalmente a uma agência. Em resposta à pandemia, deixa de ser necessária a presença dos clientes, é possível aderir ao serviço “sem assinatura ou entrega de documentos em papel", segundo o comunicado publicado hoje pela CGD.

Depois de aceder ao homebanking, o cliente pode “movimentar a sua conta logo após terminar o processo de adesão, que durará poucos minutos. Pode, igualmente, efetuar transferências, pagamentos e solicitar um cartão de débito, que será recebido em casa por correspondência".

A CGD mantém abertas 500 agências em todo o país, mas esta medida facilita o acesso dos clientes às operações bancárias e diminui a necessidade de deslocação.

O banco estatal garante total segurança da medida, basta para isso que o cliente tenha um “smartphone”. Tudo é feito através da “utilização de tecnologia de identificação e validação biométrica, captura da imagem do documento de identificação seguido da recolha da prova de vida através de um processo semelhante a um “vídeo-selfie” com menos de três segundos”.

Até que o cartão matriz seja ativado, na aplicação da CGD, os movimentos ficam limitados a 500 euros, para fora das contas do cliente. Nas transações entre as contas do cliente na CGD não há limites.