O funeral de Fábio Guerra, o agente da PSP que morreu na sequência de agressões, realiza-se quinta-feira, na Covilhã, informa a Polícia de Segurança Pública.
O corpo do agente será trasladado na quarta-feira, pelas 14h00, do Instituto de Medicina Legal, em Lisboa, para a Covilhã, com escolta da PSP.
“A PSP convida toda a sua família policial e todos os nossos concidadãos a homenagear o nosso camarada falecido, marcando presença ao longo do percurso indicado ou junto à sede do Comando Metropolitano de Lisboa, sito na Avenida de Moscavide, nº. 88, onde a escolta fará uma breve paragem”, refere a Polícia, em comunicado.
O velório na Covilhã será reservado aos familiares do nosso camarada falecido.
A missa decorrerá na quinta-feira, dia 24, pelas 10H30, na Igreja de São José, na Rua dos Penedos Altos, Covilhã.
O féretro será depois escoltado pelo Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, para o Cemitério da Covilhã.
“A PSP reitera o seu profundo pesar, solidariedade e dor aos familiares e amigos do Polícia Fábio Guerra e aos demais polícias e pessoal sem funções policiais que com ele tiveram o privilégio de diretamente trabalhar”, conclui o comunicado da Polícia de Segurança Pública.
O Presidente da República vai na noite desta terça-feira à Covilhã, para “apresentar pessoalmente” os sentimentos à família do agente da PSP, “logo que termine” a reunião do Conselho Superior de Defesa Nacional.
“Não queria deixar de dizer à família aquilo que, por maioria de razão, disse aos camaradas da PSP”, acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa, já depois de se ter deslocado à esquadra da PSP de Alfragide para apresentar as condolências aos colegas do agente que morreu na segunda-feira, enaltecendo a forma como cumpriu a missão.
Entretanto, um dos três detidos no caso das agressões a polícias à porta de uma discoteca em Lisboa foi libertado esta terça-feira pelo Ministério Público.
Fonte ligada ao processo adiantou à agência Lusa que o suspeito, civil, que se encontrava detido no estabelecimento prisional anexo à Polícia Judiciária, foi presente ao Ministério Público (MP) e, após ser inquirido, foi libertado.
O mesmo arguido ficou dispensado de ser interrogado por um juiz na quarta-feira no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, ao contrário dos outros dois suspeitos, ambos fuzileiros e que estão detidos na prisão militar de Tomar.