Para o clássico entre FC Porto e Benfica, no sábado, a mensagem é clara: a polícia será implacável se confrontada com situações de deflagração de material pirotécnico, terá tolerância zero sempre que detetar a posse desse material e também tolerância zero para questões de violência
"Questões de violência são intoleráveis e nós vamos procurar ser implacáveis com esse tipo de comportamentos e com a questão dos engenhos pirotécnicos", declarou o subintendente da Polícia de Segurança Pública (PSP) Cardoso da Silva, em conferência de imprensa realizada no Porto.
O subintente relativiza as falhas na revista à entrada para os estádios, além de constatar que não é exequível um raio-x completo a cada adepto. Aponta para a prevenção e destaca que a pirotecnia deflagra em zonas bem identificadas:
"O problema está confinado. Temos de perceber é porque é que as pessoas o estão a fazer. O que é que facilita? concentrar isto na revista é ver uma parte do problema. Se fizéssemos como nos aeroportos, seria impraticável."
O clássico terá lotação esgotada. São esperados cerca de 2.500 adeptos do Benfica, que serão sempre acompanhados por agentes da PSP, que não revela o número de agentes mobilizados, para a realização de um jogo considera do jogo de alto risco.
Os conselhos são os clássicos: chegar cedo e usar transportes públicos. As portas abrem duas horas antes.