O presidente da Finlândia, Sauli Niinisto, ratificou esta quinta-feira a legislação para o país entrar na NATO, já aprovada quase por unanimidade pelo Parlamento, concluindo o último passo do processo nacional de aprovação da adesão à Aliança Atlântica.
A 1 de Março, o Eduskunta (Parlamento finlandês) aprovou com 184 votos a favor e sete contra a adesão do país nórdico à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), uma decisão histórica que pôs fim a décadas de neutralidade militar e que visa agora fortalecer a segurança contra uma eventual agressão da vizinha Rússia.
O processo de adesão da Finlândia, que se candidatou em maio de 2022, ao mesmo tempo que a Suécia, será concluído assim que for ratificado pela Hungria e pela Turquia, os dois únicos membros da NATO que ainda não o aprovaram.
Depois de adiar várias vezes o debate e a subsequente votação parlamentar sobre a entrada dos dois países nórdicos na Aliança Atlântica, Budapeste anunciou recentemente que o Parlamento irá votar a favor da entrada da Finlândia na próxima segunda-feira.
Por seu lado, há cerca de uma semana, durante uma visita de Niinistö a Istambul, o Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou que Ancara dará “luz verde” à adesão da Finlândia na NATO, embora ainda não se saiba quando terminará o processo de ratificação no Parlamento turco.
Esta quinta-feira, a comissão de negócios estrangeiros do parlamento turco aprovou a candidatura da Finlândia à NATO, mas a mesma tem de ser ainda aprovada em assembleia geral do parlamento, o que deverá acontecer em meados de abril.
As autoridades finlandesas querem que a adesão à NATO seja concluída o mais rapidamente possível, a tempo de poderem participar na Cimeira da Aliança Atlântica, que decorrerá na Lituânia, a 11 e 12 de julho como membros de pleno direito.