Já terminou a mega-operação policial deste domingo na Bélgica. A polícia deteve seis pessoas em três cidades belgas (Bruxelas, Liége e Charleroi). Há, pelo menos, um ferido.
Não há, para já, mais pormenores sobre a operação anti-terrorista que começou ao fim da tarde. Espera-se para breve uma conferência de imprensa do procurador.
As operações estenderam-se também ao bairro de Molenbeek, onde foram feitas buscas na casa de um tio de Salah Abdeslam, um dos terroristas de Paris e que ainda estará foragido. Nos arredores de Liege, a terceira maior cidade belga, a unidade anti-terrorismo seguia uma pista que indicava a presença de Abdeslam na região. Na cidade de Charleroi perto de uma centena de polícias fizeram buscas.
No início da operação várias ruas foram cortadas e o hotel Radisson Blue foi fechado. Testemunhas, citadas pela RTL Info, confirmaram que muitos polícias e militares estiveram na zona da Grande-Place.
“Estou num restaurante e os polícias disseram-nos para terminarmos a refeição e nos reagruparmos no interior do edifício longe das janelas e aguardarmos mais informações”, referiu uma testemunha.
Outras testemunhas confirmam que helicópteros sobrevoaram Laeken e Wemmel e muitos agentes estiveram em Etterbeek.
As autoridades chegaram a pedir aos meios de comunicação social para não relatarem informações sobre o desenrolar das operações. O mesmo pedido foi feito à população para não colocar fotografias nas redes sociais.
Par sécurité, veuillez respecter le silence radio sur les médias sociaux concernant les opérations de police en cours à #Bruxelles. Merci
— Police Fédérale (@PolFed_presse) November 22, 2015
O Conselho Europeu decidiu cancelar várias reuniões, mas mantêm-se os encontros do Eurogrupo e a reunião dos ministros da Educação da União Europeia.
A zona de Bruxelas mantém-se em alerta máximo por “risco sério e iminente” de atentado.
[Actualizado às 22h58]