Banco de Fomento. “O que nasce torto, tarde ou nunca se endireita”
20-10-2022 - 12:08
 • Miguel Coelho , Cristina Nascimento

Comentador da Renascença olha para o funcionamento desta instituição criada para promover a modernização das empresas.

O comentador da Renascença critica a forma de funcionamento do Banco Português de Fomento. João Duque considera que esta instituição dá razão ao provérbio popular "o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita".

O comentário surge depois do Banco de Fomento ter anunciado lucros de 135%, quase 23 milhões de euros, quando em contrapartida há queixas dos empresários de atrasos e insuficiência dos apoios às empresas, nomeadamente a mais recente linha de crédito para ajudar a suportar os custos da energia que, um mês depois de ter sido anunciada, ainda não saiu do papel.

"São feitos muitos anúncios, repetidos os valores dos montantes anunciados, e depois a execução, a forma como se faz chegar os valores às empresas, é muito complicado, é moroso e perde o timing", acrescenta o economista.