O comentador da Renascença critica a forma de funcionamento do Banco Português de Fomento. João Duque considera que esta instituição dá razão ao provérbio popular "o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita".
O comentário surge depois do Banco de Fomento ter anunciado lucros de 135%, quase 23 milhões de euros, quando em contrapartida
há queixas dos empresários de atrasos e insuficiência dos apoios às empresas, nomeadamente a mais recente linha de crédito para ajudar a suportar os custos da energia que, um mês depois de ter sido anunciada, ainda não saiu do papel.
"São feitos muitos anúncios, repetidos os valores dos
montantes anunciados, e depois a execução, a forma como se faz chegar os
valores às empresas, é muito complicado, é moroso e perde o timing", acrescenta o economista.