O Corpo Nacional de Escutas (CNE) foi distinguido nesta quinta-feira pelo Parlamento Europeu com o Prémio Cidadão Europeu.
“É um justo reconhecimento público pelo trabalho desenvolvido no escutismo, com um contributo de excelência na educação e formação de jovens, com resultados inestimáveis para a construção de uma sociedade mais justa e solidária, desenvolvida e sustentada nos valores europeus e humanistas", afirma o eurodeputado José Manuel Fernandes, proponente da candidatura.
O eurodeputado do PSD e coordenador do PPE comissão dos orçamentos salienta o facto de o CNE, com quase 100 anos de vida em Portugal, ter tido a capacidade de adaptar e evoluir a sua atividade no atual período pandémico.
A distinção do Parlamento Europeu destaca o trabalho do Corpo Nacional de Escuteiros – Escutismo Católico Português ao nível da educação e formação dos jovens para a cidadania ativa e para o desenvolvimento de competências.
O prémio tem um valor simbólico e assume a forma de uma insígnia honorífica ou, no caso de distinções de natureza coletiva, de uma medalha ou placa alusiva.
Na edição de 2020, o CNE foi a única entidade portuguesa distinguida. Em anos anteriores, foram já premiados a Fundação Francisco Manuel dos Santos, a jornalista Teresa de Sousa e a Plataforma de Apoio aos Refugiados.
A cerimónia de entrega do prémio está agendada para novembro.
Na edição deste ano, Prémio do Cidadão Europeu – que tem como objetivo “recompensar atividades excecionais desempenhadas por cidadãos, grupos, associações ou organizações nos domínios da promoção de uma maior integração dos cidadãos europeus, cooperação, reforço do espírito europeu e no âmbito dos valores consagrados na Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia” – recebeu um elevado número de candidaturas.
Fundado em 1923, o CNE é a maior associação de juventude em Portugal, com cerca de 72 mil escuteiros, distribuídos por mais mil agrupamentos do país.