A Administração Trump pede ao Tribunal de Recurso que reponha a lei anti-imigração, alegando que a suspensão do decreto presidencial representa um risco para a segurança nacional.
O Departamento de Justiça argumenta que a decisão de um juiz de Seattle, no estado de Washington, também viola o princípio da separação de poderes.
Para esta terça-feira está marcada uma audiência no Tribunal de Recurso de São Francisco, em que as partes vão apresentar os seus argumentos contra e a favor do decreto de Trump.
A medida proibe a entrada nos Estados Unidos de refugiados durante quatro meses (e, por tempo indeterminado, dos refugiados oriundos da Síria).
O Presidente mandou também suspender por 90 dias a entrada de quase todos os cidadãos de sete países de maioria muçulmana: Iraque, Síria, Irão, Líbia, Somália, Sudão e Iémen.
A lei anti-imigração gerou uma onda de contestação nos Estados Unidos e conta com a oposição de políticos, especialistas em segurança nacional e mais de uma centena de empresas, entre as quais grandes companhias de tecnologia como a Tesla ou a Apple.