O Ministério Público pediu este domingo prisão preventiva para os dois autarcas de Montalegre detidos por suspeitas de corrupção.
As medidas de coação a aplicar a Orlando Alves, agora ex-presidente da Câmara de Montalegre, e ao ex-vice-presidente, David Teixeira, serão conhecidas na segunda-feira.
Os suspeitos foram detidos na quinta-feira, no âmbito da Operação Alquimia, desencadeada pela Polícia Judiciária (PJ), e foram ouvidos no Tribunal de Instrução Criminal do Porto este fim de semana.
Na sequência das buscas e detenções, os dois autarcas socialistas renunciaram aos cargos para se defenderem em tribunal.
Sobre a renúncia ao cargo, o advogado do vice-presidente, Ricardo Sá Fernandes declarou aos jornalistas à saída do TIC do Porto, na sexta-feira, que isso não significava nenhuma "assunção de responsabilidades".
Estão indiciados dos crimes de associação criminosa, prevaricação, recebimento indevido de vantagem, falsificação de documentos, abuso de poder e participação económica em negócio.