Quarenta e dois minutos depois das 20h00, hora das projecções televisivas, a candidata presidencial Maria de Belém Roseira assumiu a derrota e felicitou “o candidato eleito Marcelo Rebelo de Sousa, o novo Presidente da República”.
“Endereço-lhe as minhas felicitações democráticas, pessoais pela sua vitória. Já tive ocasião de o fazer de modo directo”, salientou na sede de campanha.
“Assumo a derrota eleitoral”, disse a candidata, sublinhando que durante uma “campanha difícil” procurou dar o seu “contributo para o debate político e o aprofundamento da democracia”.
“Estivemos sem demagogia e sem populismo”, sublinhou Maria de Belém.
Nesta breve intervenção, reconheceu que “as eleições presidenciais revelam forte e progressiva abstenção que precariza democracia”.
Maria de Belém aproveitou ainda para saudar também os cidadãos no acto eleitoral de hoje. No entanto, a candidata referiu que as eleições presidenciais revelam uma “forte e progressiva abstenção” que “necessariamente precariza o funcionamento da democracia”. Na sua opinião, é preciso agora reflectir sobre os valores da abstenção e combatê-los.
Até porque, frisou, a “eleição do Presidente da República é um momento nuclear para a democracia e para a República”.
As projecções da SIC e da TVI apontam para a vitória de Marcelo Rebelo de Sousa nas eleições presidenciais deste domingo, enquanto a sondagem da RTP não exclui uma segunda volta, com um intervalo entre 49% e 54% dos votos.