Na audiência geral desta manhã, o Papa invocou a proteção maternal de Nossa Senhora de Fátima, “especialmente quando encontramos dificuldades na nossa vida de oração”.
Na saudação aos portugueses, recordou as celebrações da Cova da Iria e, dirigindo-se aos polacos, assinalou os 40 anos do atentado a São João Paulo II. “Ele mesmo sublinhava, com convicção, que devia a sua vida à Senhora de Fátima”, disse.
“Este acontecimento torna-nos conscientes de que a nossa vida e a história do mundo estão nas mãos de Deus. Confiamos a Igreja, nós mesmos e o mundo inteiro ao Imaculado Coração de Maria”, realçou.
Na catequese dedicada à oração, Francisco reconheceu que “rezar não é fácil” e que nos distraímos com “outras atividades, que naquele momento parecem mais importantes e mais urgentes” e acrescentou: “a mim também acontece o mesmo”.
Mas, “quase sempre, depois de termos adiado a oração, percebemos que aquelas coisas não eram absolutamente essenciais e que talvez tenhamos desperdiçado tempo. É deste modo que o Inimigo nos engana”, explicou.
Após vários meses de isolamento, Francisco retomou esta quarta-feira as audiências na presença de fiéis, ainda que em número mais reduzido, e não escondeu o seu entusiasmo.
“Estou contente por retomar estes encontros cara a cara, porque, digo-vos uma coisa: não é bonito falar para o nada, só para uma câmara, não é nada bonito. Mas agora, depois de tantos meses, posso-vos encontrar, a cada um com a sua história, gente que vem de todo o lado”, disse, sorridente.
“Ver cada um de vós dá-me grande prazer porque somos todos irmãos no Senhor e vermo-nos juntos ajuda a rezar uns pelos outros”, concluiu.