Os pais das vítimas da praia do Meco começaram a ser ouvidos esta terça-feira no Ministério Público do Tribunal de Almada, disse à agência Lusa fonte judicial.
A mesma fonte revelou que, na quarta-feira, continuarão as audições de mais pais dos seis estudantes que morreram na praia do Meco, na madrugada de 15 de Dezembro do ano passado.
Os estudantes pertenciam à Universidade Lusófona e, dos que se encontravam no local, houve apenas um sobrevivente, João Gouveia. Faziam todos parte da comissão oficial de praxes daquele estabelecimento de ensino superior.
No início de Março, as famílias dos seis jovens que morreram na praia do Meco foram constituídas assistentes no processo que investiga o que se terá passado na noite de 15 de Dezembro do ano passado. Como assistentes podem ter acesso ao processo e saber o que já foi, ou não feito, nesta investigação.
A família de João Gouveia garantiu, por seu lado, que o jovem "prestará todos os esclarecimentos no local certo e perante as instâncias competentes".
Em carta enviada à agência Lusa, a família do "Dux" da Lusófona disse que, "mesmo em choque", sobrevivente "colaborou com as autoridades", tanto "para contactar as outras famílias", como "para dar indicações sobre o que sucedeu" naquela noite de Dezembro.
A 5 de Fevereiro, João Gouveia foi ouvido como testemunha pelo Ministério Público junto do Tribunal de Almada, que passou a deter a alçada do inquérito a 21 de Janeiro.