A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) manifestou hoje "consternação e pesar" pela morte de um bombeiro de Óbidos, vítima de doença súbita quando circulava numa viatura de combate no incêndio das Caldas da Rainha.
Numa conferência de imprensa para fazer um balanço dos incêndios em curso, às 19:00, na sede da ANEPC, em Carnaxide, Oeiras, o segundo comandante da entidade, Miguel Cruz, apresentou as condolências à família do subchefe Carlos Alberto Antunes, que pertencia ao corpo de bombeiros voluntários de Óbidos e que morreu quando combatia um incêndio, hoje à tarde, nas Caldas da Rainha, no distrito de Leiria.
Miguel Cruz estendeu as condolências a todo o corpo de bombeiros de Óbidos e também a todos os que combatem os incêndios, explicando aos jornalistas que a informação que tem é que o bombeiro "circulava na viatura de combate e que foi acometido de doença súbita", e que essa era a sua primeira missão do dia.
O incêndio das Caldas da Rainha, que começou às 14:53, já envolve também o concelho de Rio Maior, no distrito de Santarém, e segundo o responsável é, com o incêndio que está ativo há mais de uma semana na serra da Estrela, dos que mais preocupa.
Além da morte do bombeiro, deste fogo resultou também um ferido ligeiro, um bombeiro, segundo a ANEPC. .
Miguel Cruz explicou também que o incêndio "é dominado pelo vento muito intenso" e está a consumir uma mancha continua de eucaliptal, com muitas projeções, pelo que será necessário durante a noite uma "intervenção musculada" para tentar travar a progressão.
De acordo com a página da internet da ANEPC, consultada pela Lusa, o incêndio estava a ser combatido às 20:45 por 383 operacionais, apoiados por 126 meios terrestres.