Veja também:
- Os últimos números da pandemia em Portugal e no mundo
- Todas as notícias sobre a pandemia de Covid-19
- Guias e explicadores: as suas dúvidas esclarecidas
- Boletins Covid-19: gráficos, balanços e outros números
O Sindicato Nacional do Ensino está preocupado com o silêncio do Governo e autoridades de saúde sobre vacinação a docentes e não docentes.
O Governo decidiu incluir os profissionais do ensino pré-escolar, básico e secundário no grupo de prioritários para a vacinação Covid, mas não há qualquer indicação para as universidades e politécnicos, lamenta a presidente do SNESUP.
“As recomendações que surgiram da parte do Ministério da Ciência e Ensino Superior referem a importância de disponibilizar condições de testagem nas universidades e politécnicos, mas são completamente omissas relativamente à vacinação”, diz a presidente do sindicato Mariana Gaio Alves.
Nestas declarações à Renascença, a dirigente sindical refere que já contactaram a Direção-Geral da Saúde, o Conselho Coordenador das Instituições de Ensino Superior e Politécnico, o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, “alertando para esta situação, pedindo esclarecimentos sobre se havia alguma indicação relativamente a esta questão da vacinação, mas até ao momento não obtivemos qualquer resposta”.
Pelas contas do SNESUP, o Ensino Superior terá 35 mil docentes para vacinar.
Sobre o calendário de desconfinamento, o SNESUP saúda o regresso às aulas presenciais a 19 de abril e assegura que estão reunidas as condições de segurança para os alunos voltarem às universidades e politécnicos.