Ucrânia. Blinken participa na reunião da NATO quarta-feira em Bruxelas
03-04-2022 - 16:22
 • Lusa

Em comunicado divulgado hoje, o Departamento de Estado norte-americano informou que Blinken irá estar na capital belga entre os dias 5 e 7 de abril, e irá aproveitará a presença na cidade para se reunir com os responsáveis da política externa do grupo G7.

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O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, irá viajar para Bruxelas no dia 05 de abril para participar na reunião da NATO, que realizar-se no dia seguinte, em que será debatida a guerra na Ucrânia.

Em comunicado divulgado hoje, o Departamento de Estado norte-americano informou que Blinken irá estar na capital belga entre os dias 05 e 07 de abril, e irá aproveitará a presença na cidade para se reunir com os responsáveis da política externa do grupo G7 (EUA, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Canadá e Japão).

Blinken irá lembrar aos parceiros o "papel essencial" da Aliança Atlântica na preservação da segurança entre a Europa e a América do Norte e irá apresentar formas de responsabilizar o Presidente russo, Vladimir Putin, pela invasão da Ucrânia.

As principais autoridades da política externa também irão explorar opções para acabar a guerra na Ucrânia, bem como formas de ajudar o povo ucraniano.

A reunião de ministros da NATO irá realizar-se em Bruxelas na quarta e quinta-feira e será presidida pelo secretário-geral da organização, Jens Stoltenberg.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.325 civis, incluindo 120 crianças, e feriu 2.017, entre os quais 168 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A guerra provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas, incluindo mais de 4,1 milhões de refugiados em países vizinhos e cerca de 6,5 milhões de deslocados internos.

A ONU estima que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.