​Sociedade Bíblica de Portugal angaria donativos para congénere da Ucrânia
29-04-2022 - 14:42
 • Ana Lisboa

Campanha pretende contribuir para a produção de Bíblias para distribuir aos militares e à população que se mantém no país, depois da invasão da Rússia.

A Sociedade Bíblica de Portugal "quer fazer chegar apoio financeiro à Sociedade Bíblica da Ucrânia para que continue a dar Bíblias e apoio aos militares e às Igrejas que dão assistência humanitária e levam conforto ao povo que ainda se mantém no país".

Por isso, lançou esta campanha de angariação de donativos para que este projeto possa ser concretizado.

Miguel Jerónimo, diretor executivo da Sociedade Bíblica portuguesa, afirmou à Renascença que "o dinheiro que é angariado é enviado a cem por cento da nossa parte para a Sociedade Bíblica da Ucrânia para um projeto que eles têm de produção e distribuição de Bíblias, Novos Testamentos, de materiais infantis e também de alguns materiais baseados nas Escrituras, para trazerem esperança e conforto à população que está lá".

Esta ajuda surgiu em resposta a um apelo da Sociedade Bíblica da Ucrânia.

Quem quiser contribuir para esta causa, pode fazê-lo de várias maneiras: por transferência bancária, através de referência multibanco ou por MBWAY.

Encontra todas as informações no site em www.biblia.pt

Até agora já conseguiram reunir cerca de 3.500 euros.

Os donativos vão ainda servir para dar Bíblias aos refugiados ucranianos que chegaram ao nosso país.

Miguel Jerónimo sublinha que "tendo aqui refugiados que têm chegado ao nosso país e têm sido integrados e acolhidos, nós também estamos a imprimir materiais infantis em ucraniano, estamos a comprar algumas Bíblias, Novos Testamentos e Bíblias infantis em ucraniano para poderem ser distribuídas também aqui.

Esta campanha de angariação de fundos da Sociedade Bíblica de Portugal não tem data para terminar.

Este responsável diz acreditar que "as Escrituras são uma das formas de lhes transmitir alguma esperança, de lhes transmitir a um vislumbre positivo do futuro".

E, nesse sentido, "até à altura em que houver esta necessidade, nós vamos continuar a recolher fundos e a fazê-los chegar aos nossos colegas".