O presidente da FIFA, Gianni Infantino, afirma que deixou de existir "espaço para o crime" no organismo que rege o futebol mundial e pediu "vigilância" para a possível manipulação de resultados, devido aos problemas económicos gerados pela pandemia da covid-19.
"Através do programa ‘FIFA Forward’, oferecemos a cada uma das nossas 211 associações-membro em todo o mundo até cinco vezes mais investimento do que recebiam antes de 2016. Mas, a principal diferença é que cada dólar desse investimento está explicado em contratos específicos e em auditorias externas independentes efetuadas em cada um dos países. Na nova FIFA não há espaço para o crime", disse Gianni Infantino.
O líder máximo da FIFA recordou que foi criado "um fundo inédito" de 1,5 mil milhões de dólares (1,2 mil milhões de euros) para apoiar o futebol “em tempos difíceis” criados pela pandemia da covid-19.
Numa intervenção realizada num evento das Nações Unidas, Infantino lembrou que, durante o seu mandato, foram lançadas as bases para eliminar e proteger o futebol da corrupção, embora seja sempre necessária uma “vigilância apertada” por parte de todos.
"Com as dificuldades financeiras que apareceram da recente pandemia, temos que estar ainda mais vigilantes do que nunca para garantir que aqueles que participam nos jogos não sejam suscetíveis à manipulação dos mesmos", referiu.
O presidente da FIFA acrescentou ainda que está em curso uma colaboração com as Nações Unidas para trabalhar na proteção das crianças e dos jovens e que no futuro poderá ser criada um centro internacional para a segurança no desporto.