O Colégio Eleitoral dos Estados Unidos da América (EUA) validou, na segunda-feira, a vitória do democrata Joe Biden nas eleições presidenciais, que com 306 votos ultrapassou o mínimo de 270 necessários para poder ser o 46.º Presidente norte-americano.
A vitória de Joe Biden foi ratificada depois de os delegados do Colégio Eleitoral pela Califórnia atribuírem os 55 votos daquele estado ao democrata, que já tinha 347 votos e, que passou a ter 302, de um total de 538.
A decisão foi anunciada em Sacramento, na Califórnia, às 17h29 de Washington, capital dos EUA (22h29 em Lisboa).
Mais tarde, o Presidente eleito foi oficialmente declarado o sucessor de Trump, quando os delegados do Colégio Eleitoral pelo Havai, o último dos 50 estados norte-americanos, atribuíram os quatro votos daquele estado ao democrata, que acabou, assim, com 306, de um total de 538. Donald Trump arrecadou apenas 232.
Nos seis estados em que Trump
centrou uma ofensiva nos tribunais, todos os eleitores confirmaram a
vitória democrata. Um a um, os eleitores do Wisconsin, Michigan, Pensilvânia, Georgia,
Arizona e Nevada votaram, sem excepção, em Biden e Kamala.
Nos Estados Unidos, o Presidente não é escolhido por voto popular, mas por sistema indireto, através do voto dos grandes eleitores, escolhidos em função dos resultados eleitorais e em função da população de cada estado (com os mais populosos a ter direito a mais votos).
Biden venceu em vários estados que lhe atribuíram 306 delegados, superando o mínimo de 270 necessários para ser Presidente.
Trump passa a ser o primeiro
Presidente de um só mandato em 28 anos, e apenas o sexto em 231 anos de
História.
A cerimónia de tomada de posse de Biden enquanto o 46.º Presidente dos Estados Unidos vai ser realizada em 20 de janeiro.
[Notícia atualizada às 7h55, 15 de dezembro]