Acolhido na quinta-feira calorosamente pelas ruas da capital peruana, quando chegou, Francisco volta a viajar esta sexta-feira, logo de manhã, até à pequena cidade amazónica de Puerto Maldonado.
O Papa da "Laudato Si", a primeira encíclica da Igreja sobre ecologia, passará grande parte do dia rodeado desta riqueza natural, exemplar em biodiversidade, ao ponto de chamarem a Puerto Maldonado, a capital da Amazónia peruana.
A cidade tem vestígios incas, o primeiro explorador espanhol chegou nos finais do séc. XVI, mas - por causa da dureza do clima e das doenças tropicais, foi só no início do século XX, com a exploração da borracha, que a cidade cresceu.
O Papa vai discursar num recinto fechado e prevê-se a presença de quatro mil indígenas, que participam no encontro com os seus cantos e danças especiais.
Está previsto um discurso à população e a visita a uma casa de acolhimento de menores abandonados e vítimas de exploração.
Francisco encerra com chave de ouro, almoçando com nove indígenas da Amazónia, antes de regressar a Lima. Tudo isto a pensar também no sínodo especial dos bispos que já convocou sobre a Amazónia.
Ao fim da tarde, já na capital, o Papa discursa para as autoridades, no palácio presidencial e termina o dia num encontro com um grupo de jesuítas peruanos, na Igreja de São Pedro.
[Notícia corrigida às 14h46]
Renascença no Chile e Peru com o Papa Francisco. Apoio: Santa Casa da Misericórdia de Lisboa