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A Itália registou 23 mortes nas últimas 24 horas, o que eleva para 34.657 o total de óbitos associados à Covid-19, o número mais baixo de vítimas mortais desde o início de março, indicou esta segunda-feira a Proteção Civil italiana.
Segundo a Proteção Civil, o número de mortes está “em linha” com as 24 registadas domingo, enquanto registou, no mesmo período, 218 novos casos de contágio, fazendo subir o total para 238.720 desde o início da pandemia do novo coronavírus – o primeiro caso foi detetado a 21 de fevereiro.
A instituição sanitária italiana salientou que o total de vítimas mortais é o mais baixo desde o início da crise, mais concretamente a 2 de março, quando os números de mortes e de contágios começaram a crescer significativamente no país.
O total de novos casos de contágio das últimas 24 horas é também um dos números mais baixos, embora tenha sido menor o número de testes realizados, cerca de 29.000, menos do que as que tem realizado diariamente.
A região mais afetada do país continua a ser a da Lombardia (norte), epicentro da crise em Itália, e que acumulou mais 143 novos casos de domingo para hoje.
Hoje, 20.637 pacientes estão contaminados com a Covid-19, cuja grande maioria, cerca de 90%, estão em regime de isolamento domiciliário com sintomas leves ou sem eles, 2.038 estão hospitalizadas e 127 delas nos cuidados intensivos.
O Governo italiano agradeceu esta segunda-feira oficialmente aos médicos e aos trabalhadores sanitários a luta contra a pandemia numa cerimónia realizada na sede da Proteção Civil, em Roma.
No entanto, as autoridades de Roma continuam a insistir no facto de que a ameaça do novo coronavírus não terminou.
“Continuamos a lutar nesta batalha e o jogo está a decorrer. Quem pensa que já está ganho tenha cuidado” assinalou o ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza.
Por seu lado, o primeiro-ministro de Itália, Giuseppe Conte, defendeu a ação das equipas sanitárias no país e destacou a “grande demonstração” dada pela população do país.
A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 468 mil mortos e infetou quase 9 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.