A exibição de Rafa Silva na Luz, perante a Juventus, coroada com dois golos, com o estádio inteiro a aplaudir e a fazer vénias ao avançado abriu nova questão sobre um assunto que o próprio fechou em setembro, anunciando a sua renúncia à seleção portuguesa, que em novembro disputará o Mundial de futebol.
Em Bola Branca, Toni, antigo jogador e treinador dos encarnados, é claro ao afirmar que "Rafa merecia o palco do Mundial", acrescentando que tem "muita pena" pela situação, e que esta nunca devia "estar extremada".
O técnico recorda episódios passados e ligados à saída de Jorge Jesus, sendo na altura considerado um do "bando dos três", e que hoje revela confiança e alegria. Toni diz mesmo desconhecer existir "alguém no mundo que consiga fazer o que ele faz, nas transições com bola" e na "rapidez com que o faz".
Rafa é indispensável para Roger Schmidt, que no sistema que implementou no Benfica coloca o jogador numa posição mais central, em comparação com o que foram as opções dos treinadores que antecederam o alemão.
O líder em que todos acreditam
Toni considera que a vitória por 4-3, sobre a Juventus, mostrou um grupo que "acredita no seu líder" e na proposta de jogo que este trouxe para as águias. Toni fala mesmo de um Benfica em alta, contrastando com os italianos, que não passam de um grupo "com individualidades".
Toni esteve no Estádio da Luz e testemunhou uma "noite europeia de grande brilhantismo", que podia ter terminado com "um resultado mais dilatado".
Com o apuramento para os oitavos de final da Liga dos Campeões atingido, o ex-jogador e treinador sublinha que a fama que o Benfica ganhou na Europa "está de volta" e que pode colocar-se "na discussão" da Champions.