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“Viemos transmitir as nossas angústias e a nossa vontade de trabalhar” explica Álvaro Covões no final do encontro em São Bento, esta terça-feira que juntou os principais empresários promotores de espetáculos e o Governo. Na reunião, além de António Costa estiveram também presentes o Ministro de Estado da Economia e da Transição Digital, a Ministra da Cultura e a Ministra da Saúde.
Tudo está em aberto quanto à realização de alguns dos festivais de verão, cuja data ainda não foi cancelada. O Governo escutou os representantes, entre eles esteve Roberta Medina do Rock in Rio Lisboa. À saída, a promotora do festival que já foi adiado para o próximo ano começou por agradecer ao executivo socialista “a disponibilidade” para reunir várias áreas do governo, “reconhecendo o valor da industria e do entretenimento como parte da ativação da economia”. Medina disse que agora é “aguardar pelos próximos dias pelas decisões”
A faca e o queijo estão assim do lado do Governo. Também à saída do encontro na residência oficial do primeiro-ministro, o empresário Álvaro Covões que mantém para já agendado o NOS Alive para o início de julho, em Oeiras, referiu que “todo o setor tem vontade de começar a trabalhar”. Falando também em nome da Associação de Promotores de Espetáculos, Festivais e Eventos sublinhou que sabe que “a abertura tem de ser progressiva e em segurança”.
Além de Covões e Medina, em São Bento estiveram também Luis Montez, da “Música no Coração” que promove o MEO Sudoeste e o Super Rock Super Bock; João Carvalho e Filipe Lopes da “Ritmos” que organizam o NOS Primavera Sound e o Vodafone Paredes de Coura; Jorge Lopes do MEO Marés Vivas; Diogo Marques do festival de Vilar de Mouros e Tiago Castelo Branco em representação do RFM Somni
Do lado do Governo quem tomou a palavra no final da reunião foi a ministra da cultura. Graça Fonseca explicou que só no próximo conselho de ministros é que irão decidir sobre o que ouviram esta tarde.
Questionada sobre a possibilidade de alguns dos festivais de verão ainda terem lugar nos próximos meses, a ministra da cultura respondeu:
“O objetivo foi ouvir, perceber a heterogeneidade, perceber a vontade que todos têm, e nós também, de podermos manter alguma atividade. Agora temos de analisar os contributos e depois tomar essa decisão. Nós esta semana, vamos precisamente em conselho de ministros tomar uma decisão global, e será incluído no plano global o relançamento da atividade. Vamos analisar para isso, o que ouvimos hoje”.