A greve dos farmacêuticos hospitalares que começou esta segunda-feira “vai abranger as três especialidades dos farmacêuticos do SNS, entre elas as farmácias hospitalares, análises clínicas e genética humana”.
A previsão é avançada à Renascença pelo dirigente sindical Henrique Reguengo.
"Apesar de haver serviços mínimos, todas as atividades dos hospitais vão ser afetadas”, reforça.
"Os utentes que, normalmente, vão a farmácias hospitalares buscar mediação de distribuição exclusiva não o poderão fazer nos dias de greve”, explica, rematando: "Há uma série de atividades que fica comprometida nas instituições."
Os farmacêuticos hospitalares lutam pela promoção e progressão na carreira, aumento do número de profissionais e o reconhecimento pelo Ministério da Saúde do título de especialização.
O sindicato explica que “um estudo independe realizado pela Universidade Nova de Lisboa indica que há uma carência de 25% de farmacêuticos no serviço nacional de saúde”.
Existem “cerca de mil [farmacêuticos hospitalares] no Serviço Nacional de Saúde” para colmatar esse número “são precisos mais de trezentos e tal farmacêuticos”, apenas para as necessidades básicas.