A Comissão Nacional de Eleições (CNE) promete analisar as informações reveladas nos últimos minutos pela Aliança Democrática (AD).
Em comunicado, a AD apela à intervenção da CNE por estarem a circular cartazes nas redes sociais onde se confunde propositadamente o partido ADN com a AD.
No documento enviado às redações, a Aliança Democrática refere, ainda, haver pedidos de repetição de voto.
À Renascença, o porta-voz da CNE, Fernando Anastácio, diz que esses pedidos ainda não lhe chegaram: “À CNE não chegaram pedidos de repetição de votos e queixas sobre isso."
"Pontualmente, podem ter surgido algumas situações desse género, mas também a informação que temos é que, portanto, as pessoas, em caso de engano poderão repetir o voto e corrigir o voto lá na mesa, e preencher o boletim”, acrescenta Fernando Anastácio.
“A própria lei prevê essa questão”, reforça.
Já em relação ao comunicado da AD, Fernando Anastácio adianta que “a Comissão Nacional de Eleições, irá analisar estas questões e logo que oportuno tomará posição, com certeza”.
Por sua vez, o partido Alternativa Democrática Nacional (ADN) apresentou este domingo uma queixa à Comissão Nacional de Eleições (CNE) contra a Aliança Democrática (AD), criticando a publicidade através dos meios de comunicação “com a desculpa” de enganos entre ADN e AD.
“A campanha eleitoral serviu para clarificar essas situações, pelo que, usar este subterfúgio ridículo apenas para tentar cativar eleitores a irem votar na AD e denegrir o ADN é inaceitável”, afirmou o partido ADN, em comunicado, acusando a AD de interferência eleitoral.
Neste âmbito, o ADN enviou uma queixa à CNE “devido à publicidade que está a ser feita no voto na AD, através dos meios de comunicação, com a desculpa de que estão a existir enganos entre ADN e AD”.
Em causa está o apelo feito hoje pela AD, coligação que junta PSD, CDS e PPM, para que a CNE promova o “voto esclarecido” devido à semelhança de nomes nos boletins, o que tem motivado pedidos de repetição do ato eleitoral.