Pelo menos 50 pessoas morreram no aluimento de terras, no sábado, em Tejerias, no centro da Venezuela, avançou o ministro do Interior e da Justiça, Remigio Ceballos.
O último balanço das autoridades, divulgado na terça-feira, indicava 43 mortos, incluindo dois portugueses.
"Neste momento, oficialmente, temos 50" mortos que "foram entregues às famílias", disse Ceballos, ao canal Telesur.
O ministro não referiu o número de desaparecidos, 56, nem ao número de casas destruídas, 400, de acordo com o balanço de terça-feira feito pela vice-Presidente venezuelana, Delcy Rodriguez.
A cidade, localizada a cerca de 70 quilómetros de Caracas, ainda está sob o controlo de mais de 3.200 funcionários, incluindo centenas de militares, enquanto toneladas de ajuda humanitária estão a chegar para ajudar os sobreviventes.
Entretanto, os meios de comunicação estatais relataram progressos na área, com a eletricidade a ser restaurada em 95%, algumas estradas já desobstruídas e a chegada de cerca de 300 trabalhadores da saúde para ajudar a população.
As chuvas registadas nas últimas três semanas na Venezuela causaram aluimentos de terra e inundações em metade do país, onde milhares de pessoas perderam parcial ou totalmente as casas.
Além das vítimas mortais em Tejerias, as autoridades contabilizaram mais 20 mortos.