A recolha do lixo em Lisboa está a sofrer perturbações e constrangimentos em resultado do número de trabalhadores deste setor que está impossibiltado de comparacer ao serviço por estar infetado com a Covid-19 ou em isolamento profilático.
Em comunicado, a autarquia "informa que em virtude da atual situação epidemiológica, os serviços de recolha de resíduos estão com alguns constrangimentos para assegurar o normal funcionamento da atividade, atento o número de trabalhadores impedidos de exercer as suas funções, por terem testado positivo para a Covid-19 ou em isolamento profilático, à semelhança do que se verifica na restante população".
A autarquia apela "à compreensão de todos os cidadãos para os transtornos que se verificam e possam vir a ocorrer".
E garante ainda que os "Serviços de Higiene Urbana do Município estão a desenvolver todos os esforços com vista a minimizar as consequências da situação", bem como, após o período em causa, "proceder à rápida normalização do sistema de remoção de lixo e atividades complementares".
Portugal tinha, ontem, quase 250 mil (247.440) casos ativos. O número recorde de casos ativos tem sido batido sucessivamente nos últimos dias.
O número tem disparado em linha com o das infeções diárias, e se olharmos só para a evolução desde o início do ano vemos que em seis dias hã mais 50 mil casos ativos.
Já em relação aos contatos em vigilância, também hoje, segundo os números da DGS, há mais de 200 mil pessoas (201.004 casos) em isolamento por serem contatos de risco.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) reduziu de 10 para 7 dias o tempo de isolamento para casos positivos assintomáticos de Covid-19 e contactos considerados de alto risco. Os vacinados com dose de reforço deixam de cumprir isolamento, revelou Graça Freitas.