Os Estados Unidos anunciaram esta sexta-feira mais 275 milhões de dólares (cerca de 260 milhões de euros) em ajuda militar à Ucrânia, com o objetivo de reforçar as suas defesas antiaéreas.
O pacote inclui munições e defesas antiaéreas do inventário do Pentágono, disse John Kirby, porta-voz da Casa Branca.
Com este anúncio, os EUA forneceram cerca de 18 mil milhões de euros em assistência de segurança à Ucrânia desde que o Presidente Joe Biden chegou à Casa Branca, em janeiro de 2021.
A Rússia intensificou os ataques aéreos contra as infraestruturas responsáveis pelo fornecimento de energia à Ucrânia nas últimas semanas, aumentando o receio de que os cidadãos ucranianos fiquem sem eletricidade e aquecimento durante o inverno.
A NATO acusa o Presidente russo, Vladimir Putin, de tentar usar o inverno como uma "arma de guerra".
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,7 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.