Luís e Beatriz vieram, este sábado, até ao cais da Ribeira no Porto para receberem os símbolos da Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023. Uma espera de duas horas que “valeu a pena”, reconheceram os jovens de Paredes.
Para o casal, o momento foi “mais um passo” na preparação para a participação no evento mundial no próximo ano.
“Se queremos fazer o evento do próximo ano com mais realidade temos de acompanhar os símbolos ao máximo”, conta Beatriz. “É um marco muito importante para nós”, remata Luís.
Mais nova, mas com o mesmo entusiasmo, Leonor, de 11 anos, foi quem trouxe a mãe até à Ribeira. “Estou a acompanhar a minha filha”, confessa Sofia que, ainda, não sabe se vai levar Leonor ao evento mundial em 2023. “Ela ainda é muito novinha, mas logo se vê”, remata a mãe.
Jovens, crianças e menos jovens, foram milhares de pessoas que quiseram dar as boas-vindas à cruz peregrina e ao ícone mariano que chegaram de barco desde o Peso da Régua até diocese do Porto.
À chegada, D. Manuel Linda, bispo da diocese do Porto, confessou-se emocionado com a presença da “tamanha moldura humana” e apontou um objetivo “humilde” para 2023. “Queremos que o Porto seja a diocese mais representada de todo o mundo na JMJ”, admitiu o prelado.
Para D. Américo Aguiar, presidente da Fundação da JMJ Lisboa 2023 a receção calorosa dos símbolos da JMJ lisboa 2023 no Porto não surpreendeu e é a prova que os “jovens estão disponíveis a serem convidados para se encontrarem com Cristo Vivo, como o Papa Francisco tanto pede”, lembrou o bispo auxiliar de Lisboa que reconheceu que se deparou no Porto “com uma moldura humana que não é costume encontrarmos”.
Os símbolos da JMJ Lisboa 2023 ficam até 30 de outubro na diocese do Porto. Depois de percorrerem os 29 concelhos portuenses, seguem para a diocese de Setúbal.