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O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, anunciou no fecho do debate da renovação da 14.º estado de emergência desde o início da pandemia que, durante a próxima semana, não haverá viagens turísticas para Portugal. O mesmo acrescentou que só serão permitidas as viagens consideradas essenciais.
“Na próxima semana não haverá viagens turísticas e só serão admitidos aqueles que se deslocam em deslocações essenciais”, afirmou o governante. "São essas as formas de garantir a nossa segurança sanitária", acrescentou.
Antes, o ministro da Administração Interna assegurou que o Governo mantém a preocupação com as novas variantes do vírus, e explicou que os voos do Reino Unido e do Brasil “estão suspensos” e que é feita uma verificação às viagens que chegam “por via indireta dessas origens”, tal como os que vêm da África do Sul.
O líder do PAN, André Silva, durante o debate parlamentar tinha pedido medidas de restrição no controlo das fronteiras, para evitar que haja entrada de novas variantes em Portugal. Pede uma estratégia de controlo "voo a voo".
Eduardo Cabrita admitiu que o estado de emergência terá de se manter até Maio. “Provavelmente teremos de estar em estado de emergência até fim de maio”, declarou. O mesmo sublinhou que em paralelo decorre o plano de desconfinamento. "Isto ainda não acabou", disse.
Na vertente económica, Cabrita afirmou que 672 mil portugueses beneficiaram dos apoios extraordinários e que 847 milhões de euros foram mobilizados para as medidas de apoio ao emprego.
“Não são anúncios ou promessas, são pessoas reais e apoios reais que foram pagos a pessoas concretas”, revela o ministro.
Esta tarde, o Parlamento voltou a aprovar o estado de emergência até 15 de abril. A favor votaram o PS, PSD, CDS, PAN e a deputada não inscrita Cristina Rodrigues. O BE absteve-se e registaram-se os votos contra dos restantes partidos (Chega, PCP, Verdes, IL e da deputada não inscrita, Joacine Katar Moreira).