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O ataque russo de quarta-feira contra uma maternidade em Mariupol foi o terceiro a um hospital pediátrico desde o início da guerra na Ucrânia, revela o pelo chefe do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA), Jaime Nadal.
Também foram destruídas maternidades nas cidades de Zhytomyr e Kharkiv, disse Jaime Nadal, citada pela agência France Press.
O hospital pediátrico e maternidade de Mariupol "não foi o único", declarou o diretor do UNFPA.
"Em Zhytomyr, a maternidade foi completamente destruída. Em Saltivsky [Kharkiv], a maternidade também foi destruída", denunciou Jaime Nadal.
O chefe do Fundo das Nações Unidas para a População não detalhou quem foram os responsáveis pelos ataques nem quantas vítimas foram registadas.
O chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, justificou esta quinta-feira o bombardeamento de um hospital pediátrico na cidade ucraniana de Mariupol devido ao facto de o edifício servir de base para um grupo de extremistas ucranianos.
"Esta maternidade foi tomada há muito tempo pelo grupo Azov e outros radicais", declarou Lavrov, acrescentando que os pacientes e o pessoal médico e administrativo tinham sido expulsos do local por elementos daquele grupo.
Lavrov, que falava aos jornalistas após um encontro com o seu homólogo ucraniano na cidade turca de Antália, acusou "os meios de comunicação ocidentais" de apresentarem apenas "o ponto de vista ucraniano".
"Há uma 'russofobia' em todo o Ocidente dirigida pelos Estados Unidos", afirmou.