Cerca de três mil pessoas foram este domingo retiradas de zonas de alto risco, no leste de Taiwan, antes da chegada do tufão Haikui, prevista durante a noite, disseram as autoridades.
O Ministério do Interior informou que mais de 2.800 pessoas foram retiradas de sete cidades da ilha, principalmente da zona montanhosa de Hualien.
O Haikui já tinha provocado fortes chuvas durante a manhã, registando ventos de cerca de 140 quilómetros por hora. O tufão deverá atingir a região de Taitung, vizinha de Hualien, pelas 17h00 (10h00 em Lisboa).
Mais de 200 voos domésticos foram cancelados e escolas e escritórios foram encerrados no sul e no leste da ilha.
Prevê-se que este seja "o primeiro tufão a atingir Taiwan em quatro anos", declarou a Presidente taiwanesa, Tsai Ing-wen.
Às 09h00 (02h00 em Lisboa), o Haikui encontrava-se a cerca de 180 quilómetros a leste da ilha, de acordo com o Gabinete Meteorológico Central de Taiwan.
"Fortaleceu-se um pouco desde ontem [sábado]", observou o diretor-adjunto do gabinete, Fong Chin-tzu, em conferência de imprensa.
O Haikui "deverá representar uma ameaça considerável para a maior parte de Taiwan, com ventos, chuva e ondas", advertiu, acrescentando que a tempestade se dirigirá para oeste, em direção ao estreito de Taiwan, na segunda-feira.
As autoridades disseram esperar que o Haikui seja menos poderoso do que o Saola, que acionou o alerta máximo em Macau, Hong Kong e no sul da China, antes de perder força no sábado.
A última grande tempestade a atingir Taiwan foi o tufão Bailu, que causou um morto em 2019.