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Cerca de 150 mil trabalhadores docentes e não-docentes vão ser testados na próxima semana, no arranque do terceiro período letivo e regresso dos estudantes dos 5.º ao 9.º anos às atividades presenciais, anunciou hoje o Ministério da Educação.
O processo de testagem em estabelecimentos de educação, tanto do setor público como do privado, prossegue na segunda-feira, dia em que também os alunos dos 2.º e 3.º ciclos voltam a ter aulas presenciais.
De acordo com o ministério, entre 5 e 9 de abril, deverão ser testados cerca de 150 mil funcionários, dando continuidade à implementação da Estratégia Nacional de Testes para SARS-CoV-2.
"Será testada a totalidade de pessoal docente e de pessoal não docente dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico dos estabelecimentos de todos os concelhos", bem como todos os que trabalham em estabelecimentos de Educação Pré-Escolar e 1.º ciclo do ensino básico, sublinha o ME em comunicado.
Também serão testados todos os trabalhadores das restantes atividades escolares - Atividades de Animação e Apoio à Família (AAAF), Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) e Componente de Apoio à Família 1(CAF1) - que funcionem em concelhos com taxa de incidência superior a 120 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.
De acordo com informação prestada pela Direção-Geral da Saúde, todos os docentes e não-docentes vacinados deverão ser igualmente testados.
Segundo números do ministério, entre a primeira fase de testagem - que se iniciou em janeiro e que prosseguiu nas escolas de acolhimento, apesar do ensino à distância -- e a segunda fase - que arrancou em 15 de março na Educação Pré-Escolar e do 1.º ciclo do ensino básico -- foram já realizados mais de 150 mil testes de antigénio à covid-19.
O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, tem sublinhado o baixo número de casos positivos registados nas escolas que, até ao momento, rondam os 0,1%.
O primeiro-ministro confirmou hoje que os alunos dos 2.º e 3.º ciclos retomam na segunda-feira o ensino presencial, depois de terem estado desde o final de janeiro em ensino à distância, devido ao agravamento da situação epidemiológica no país.
Apenas os alunos do secundário e ensino superior vão continuar a ter aulas à distância, uma situação que deverá ser alterada em 19 de abril, quando se iniciar a terceira fase de desconfinamento.