O ministro dos Transportes russo disse que o acidente com o avião que se despenhou com 92 pessoas a bordo, domingo, deverá ter sido causado por erro do piloto ou falha técnica e não devido a terrorismo.
O avião militar caiu dois minutos depois de descolar, em Sochi, com 84 passageiros e oito membros da tripulação a bordo, que se acredita não terem sobrevivido. O destino final era a base russa Hmeimim, na costa da cidade síria de Latakia.
O ministro Maxim Sokolov disse, em comentários transmitidos na televisão, que os investigadores estão a analisar um possível erro do piloto ou uma falha técnica e que um ataque terrorista não está entre as principais teorias para o acidente.
As equipas de resgate continuam as buscas no mar Negro pouco depois de descolar.
Entre os passageiros estavam 64 membros do coro militar russo Ensemble Alexandrov e presidente da fundação "Ajuda Justa", Elizaveta Glinka, uma conhecida filantropa russa que acompanhava um carregamento humanitário destinado a um hospital sírio.
O Presidente russo, Vladimir Putin, ordenou a formação
de uma comissão de inquérito dirigida pelo primeiro-ministro, Dmitri Medvedev.
O chefe de Estado russo afirmou que será feita "uma investigação
exaustiva" para apurar as causas do acidente e que "tudo será feito
para apoiar os familiares das vítimas".