Os participantes na Assembleia Continental europeia do Sínodo, que decorre em Praga, na República Checa, expressam a sua proximidade aos povos do sul da Turquia e do norte da Síria, “duramente atingidos” pelo terramoto de 6 de fevereiro.
“As Igrejas na Europa estão próximas das populações atingidas pelo terramoto, renovando as nossas orações e ajudando de todas as formas possíveis para enfrentar a emergência”, referem em comunicado enviado à Renascença.
Referindo-se ao número de mortos que continua a aumentar, à destruição e ao sofrimento da população”, os delegados das 39 conferências episcopais europeias dizem-se profundamente afetados pela tragédia.
“É uma ferida profunda, que na Síria se soma à guerra que assola o território há 12 anos”, lê-se no documento.
Mostrando-se “próximos da comunidade do Vicariato de Iskenderun, que viu a sua catedral destruída, felizmente sem pagar o preço em vidas humanas”, dirigem também o seu pensamento para o “Vicariato da Anatólia, que vive uma situação problemática”.
“Por fim, Alepo, cidade que foi martirizada na guerra da Síria e agora vive outro martírio”, acrescentam.
Os participantes na Assembleia Continental europeia do Sínodo expressam ainda “gratidão” a todos os que estão envolvidos nas operações de socorro, em condições desafiadoras, agravadas pelas temperaturas do inverno e asseguram o empenho da Igreja na ajuda às populações.
“A nossa Cáritas está empenhada em enfrentar a emergência, tratar dos feridos, consolar os que perderam familiares e encontrar abrigo para os que já não o têm”, asseguram, realçando que “as Igrejas locais estão a oferecer todo o tipo de ajuda e acolhimento”.
De acordo com os balanços mais recentes, pelo menos 9.427 pessoas morreram na sequência dos violentos sismos sentidos na segunda-feira na Turquia e na Síria. Na Turquia, o último balanço apontava para 6.957 mortes, enquanto na Síria o número era de 2.470 mortos.
A Organização Mundial da Saúde já alertou que o número de mortes provocados pelos sismos na Turquia e na Síria poderá ultrapassar os 20 mil, estimando que cerca de 23 milhões de pessoas tenham sido afetadas nos dois países.