Os bombeiros estão a proteger várias aldeias na linha de três grandes incêndios, mas pelas 19h00 não havia nenhuma “situação profundamente crítica”, avança a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).
A informação foi adiantada por Patrícia Gaspar, adjunta do comando de operações da Protecção Civil, em conferência de imprensa.
As atenções estão viradas para três grandes incêndios em Sertã, no distrito de Castelo Branco; Carvalhosas, em Coimbra; e Gavião, em Portalegre, para onde foram enviados 12 grupos de reforço de várias zonas do país.
Na Sertã, as chamas estão a ser combatidas por 421 bombeiros, 124 viaturas e sete meios aéreos.
Em Coimbra, estão no terreno 462 bombeiros, 121 viaturas e três meios aéreos.
O incêndio em Gavião envolve 206 bombeiros, 61 viaturas e quatro meios aéreos.
“Nestes três incêndios temos registado, pontualmente, algumas habitações, povoamentos dispersos, nas linhas dos incêndios. Para todas estas situações foi possível destacar meios para garantir a protecção dessas povoações”, explica Patrícia Gaspar.
“Eu destacava no distrito de Castelo Branco uma ocorrência em S. André das Tojeiras, onde temos neste momento dois aviões e um helicóptero, além dos meios terrestres que estão a garantir a protecção a estas habitações.”
“Também em Castelo Branco, na zona da Várzea dos Cavaleiros, temos também meios urbanos a proteger várias habitações.”
“Em Aldeia Ruiva houve algumas evacuações de uma praia fluvial, mas sobretudo para garantir a segurança para que os meios aéreos se abastecessem de água.”
“No incêndio do Gavião, em Portalegre, tivemos informação de que nas localidades de Outeiro Cimeiro e Outeiro Fundeiro o incêndio aproximou-se de algumas habitações, mas neste momento a situação está fora de perigo e os meios estão no local a garantir a protecção”, sublinha a Protecção Civil.
“Houve também necessidade de deslocar meios de apoio para o Centro de Dia de Areias, no incêndio de Gavião, onde estão a prestar apoio a algumas pessoas, mas para já sem nenhuma situação profundamente crítica em curso no que diz respeito a povoações ou aldeias que estejam em risco”, garante Patrícia Gaspar.