No dia em que se assinalam onze anos da sua eleição, o Papa lamentou a loucura da guerra, onde morrem tantos jovens.
”Trouxeram-me hoje um terço e um Evangelho de um jovem morto na frente. Era com isso que ele rezava. Tantos jovens vão lá morrer…”, lamentou no final da Audiência geral. “Rezemos ao Senhor para que nos dê a graça de acabar com esta loucura da guerra, que é sempre uma derrota”.
Ainda com voz rouca, disse, logo no início, na Praça de São Pedro, “ainda estou um pouco constipado” e, por isso, pediu ajuda a um seu colaborador para o substituir na leitura de toda a catequese e saudações aos fiéis de várias línguas.
A catequese desta quarta-feira foi dedicada às virtudes. “Num mundo deformado, é bom lembrar da forma com que fomos moldados, da imagem de Deus que está impressa em nós para sempre”. O texto sublinha ainda que “possuímos a abertura mental capaz de aprender com os próprios erros e possuímos a sabedoria para orientar retamente a vida”. O Papa recordou que “o ser humano é feito para o bem e pode pô-lo em prática, garantindo que as disposições boas se tornem nele permanentes, isto é, se tornem virtudes”.
Francisco não se referiu ao aniversário do seu pontificado, apesar de ser dia de festa no Vaticano.