O coordenador autárquico e n.º2 do Partido Socialista não foi candidato autárquico por falta de vontade política a nível distrital e local do partido no Porto.
À Renascença, José Luís Carneiro, secretário-geral adjunto do PS, revela que estava disponível para concorrer à Câmara do Porto, mas a sua vontade esbarrou nas estruturas locais do partido.
"Estive disponível, mostrei essa disponibilidade aos órgãos do partido, não houve condições políticas e disponibilidade política da estrutura distrital e local para que essa candidatura se pudesse consumar", afirmou o socialista.
Segundo o coordenador autárquico do partido, "encontrou-se depois o nome proposto pela federação distrital, esse nome mereceu consenso e entretanto abdicou da sua candidatura", referindo-se a Eduardo Pinheiro.
O nome de Tiago Barbosa Ribeiro, nome final para concorrer à autarquia, surgiu "no quadro do diálogo federação-concelhia" e, acrescenta José Luís Carneiro, é "um deputado que tem dado provas políticas muito sólidas".
"O Partido Socialista, quando vai a uma disputa eleitoral, vai para ganhar as eleições. Mesmo no Porto, quando falamos da proximidade eleitoral, todos os estudos eleitorais mostram que há uma proximidade entre 25% e 30% do Partido Socialista, o que significa uma base de apoio muito forte. Qualquer candidatura é uma candidatura com potencial de vencer as eleições. Um bom resultado eleitoral é nós conseguirmos mobilizar essa proximidade eleitoral, ou seja, os cidadãos que se identificam com o projeto de cidade distinto daquele que tem vindo a ser prosseguido pela maioria da Câmara Municipal do Porto", concluiu.