Um homem foi detido pela policia londrina depois de se ter precipitado em direção à urna da rainha na vigilia que decorre desde quinta-feira em Westminster Hall. Foi detido em poucos segundos e acusado de ofensa a ordem pública. Um outro homem foi detido por andar de skate junto do carro do rei Carlos III, também na últimaa noite.
Estes são incidentes de menor expressão que vão testando o estado de alerta e prontidão das forças de segurança envolvidas naquela que é a maior operação de segurança que o país já montou, mesmo de maior envergadura do que a dos Jogos Olímpicos de 2012.
Estamos perante uma operação "imensa", nas palavras da propria Policia Metropolitana, com mais de dez mil operacionais destacados e concentrados, sobretudo, num só dia: segunda-feira.
Nao é só entre a multidão que presta homenagem à rainha que se encontram sotaques de diferentes zonas do país. Falamos, por exemplo, com policias de Norfolk, a nordeste de londres, que assinalavam precisamente a complexidade de uma operação com tantos elementos externos para aqui destacados.
A polícia preparou planos de contingência para eventuais ataques terroristas, actividades criminosas ou tumultos. Tudo controlado a partir de um posto de comando de alta tecnologia.
Convidados estao 500 dignitários e chefes de Estado de todo o mundo, estando confirmadas, nomeadamente, as presenças do presidentes dos EUA, Joe Biden, de França, Emmanuel Macron, e do Brasil, Jair Bolsonaro, para além do chefe de Estado de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa.
A últimanoite foi o momento da vigília dos principes. Os filhos da rainha, com o rei Carlos III a liderar, compareceram no velório durante 10 minutos.
Este sábado à tarde serao os oito netos a fazer vigília. A pedido do rei, o príncipe Harry vai envergar uniforme militar pela primeira vez desde que abdicou das suas funções na Casa Real, em 2020.