O Varzim, que desceu à Liga 3, denuncia "alegadas práticas anti-regulamentares praticadas pelo Leixões".
Em causa está o "o processo de licenciamento para as competições profissionais e, ainda questões graves, relativamente ao controlo salarial no decorrer do ano de 2022". A 7 de junho, a Liga de Clubes tinha anunciado que o Leixões, para além da Académica, não regularizaram os salários a tempo.
O clube da Póvoa de Varzim acusa o Leixões que os factos foram "observados com total conivência do Conselho de Administração da referida sociedade desportiva, o que, salvo o devido respeito por melhor entendimento, colide frontalmente com os Regulamentos e todos os princípios ético-desportivos impostos pela Liga Portuguesa e pela Federação".
Nesse sentido, o Varzim garante que designou "uma equipa de advogados altamente profissional e, assim como, especialistas da área financeira por forma a que possam averiguar tal situação reportada".
O clube garante que está "devidamente preparado e licenciado para assumir qualquer vaga existente no futebol profissional, caso se confirmem as alegadas irregularidades e a sociedade desportiva nelas visada não seja admitida a participar nas competições profissionais na próxima época desportiva".
O Varzim pede ainda uma "posição forte e clarificadora" da Comissão de Licenciamento da Liga, de Pedro Proença e do Presidente do Sindicato dos Jogadores.