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O mercado automóvel em Portugal registou uma “queda histórica” de 84,6% em abril, face ao mesmo mês de 2019, tendo sido matriculados 3.803 veículos, segundo os dados da Associação Automóvel de Portugal (ACAP) divulgados esta segunda-feira.
“Nem em fevereiro de 2012, em plena crise financeira internacional, com uma descida histórica de 52,3%, o mercado caiu tanto num único mês como no passado mês de março (-56,6%) e em abril de 2020 (-84,6%)”, refere a associação em comunicado.
No acumulado dos primeiros quatro meses do ano, a ACAP diz terem sido colocados em circulação 56.744 veículos novos, o que representou uma diminuição homóloga de 39,8%.
Por categorias, em abril foram matriculados 2.749 automóveis ligeiros de passageiros novos, um retrocesso de 87,0% face ao período homólogo, enquanto no primeiro quadrimestre o recuo foi de 40,4%, para 48.031 unidades.
Já o mercado de ligeiros de mercadorias registou em abril uma queda homóloga de 69,9% para 948 unidades matriculadas, acumulando até abril uma descida de 36,2% para 7.584 unidades.
Quanto ao mercado de veículos pesados, que engloba os tipos de passageiros, mercadorias e tratores de mercadorias, cedeu 72,7% em abril em comparação com o mesmo mês do ano anterior, para 106 veículos.
De janeiro a abril, as matrículas neste mercado totalizaram 1.129 unidades, menos 38,6% face ao período homólogo.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de Covid-19 já provocou mais de 247 mil mortos e infetou mais de 3,5 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de um milhão de doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 1.063 pessoas das 25.524 confirmadas como infetadas, e há 1.712 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos a aliviar diversas medidas.