Na pizaria de Maria Campos, em Braga, nem funcionários, nem a proprietária deixaram cair a máscara de proteção à Covid-19. O mesmo não se pode dizer de quem chega ao restaurante. “É raro o cliente que entre no restaurante de máscara”, lamenta a empresária.
“Nós é que temos o cuidado de a usar”, explica Maria Campos, que defende o regresso da máscara em nome da “saúde de todos” e da “própria empresa”.
“É para salvaguardar a nós, seres humanos, e a nós, empresa, para conseguirmos continuar a trabalhar”, explica Maria Campos que explica ser a favor do regresso de “novas precauções”.
“Por mim, devíamos continuar a usar máscaras”, defende a empresária que, em vésperas de festas populares, receia um agravamento da situação. “Isto vai descambar, os números já estão a subir”, alerta.
O mesmo receio é partilhado por Mónica. A jovem que gere um espaço de refeições buffet em Braga acredita que, perante o aumento do número de casos de Covid-19, deve-se apostar na segurança.
“Por nós, restauração, e pelos outros empresários, acho que devíamos voltar a usar máscara para evitar o agravamento da situação”, diz.
Opinião diferente tem Marco Araújo. Apesar de manter o uso da máscara, o empresário da restauração não está convencido das vantagens de obrigar os clientes a fazerem o mesmo.
Para o bracarense, o uso de máscara dentro do restaurante “não faz muito sentido”. “Os clientes entram com máscara, mas depois têm de a tirar”, explica Marco Araujo.
Ainda, assim, há clientes do restaurante de Marco que usam máscara. É o caso de Artur Lopes que mantém a proteção enquanto aguarda pelo almoço. “Acho que devíamos manter a máscara, sobretudo, em espaços fechados. Agora na rua, não”, diz o cliente.
Já para Gabriel Confessori, outro frequentador do restaurante, a máscara já não é opção. “Se deixou de ser obrigatório acho que não é preciso. Se você está a comer, não faz muito sentido”, remata.