O Governo já reagiu à mais recente polémica envolvendo um dos seus membros recentes, desta feita, o novo Secretário de Estado do Ambiente.
O jornal “Nascer do Sol” avança esta sexta-feira que Hugo Pires terá vendido uma empresa a um lóbi do lixo, numa altura em que, no Parlamento, assinou um parecer sobre resíduos urbanos.
Em comunicado, o Governo garante que a empresa “não é da área do ambiente, mas sim de arquitetura e construção”, e que na altura, Hugo Pires “não previa ser convidado para o cargo de Secretário de Estado do Ambiente”.
“Hugo Pires vendeu a empresa CRIAT, que não é da área do ambiente mas sim de arquitetura e construção, a 19 de maio de 2021, altura em que, naturalmente, não previa ser convidado para o cargo de Secretário de Estado do Ambiente, em 2023”, lê-se.
O documento acrescenta ainda que, atualmente, o secretário de Estado “não tem qualquer participação social em alguma empresa” e por isso, “não tem qualquer inibição ou impedimento, de qualquer tipo, no exercício das funções que lhe foram confiadas”.
Já no que toca “à sua atividade como deputado, participou nos trabalhos da Comissão de Ambiente e de Energia da Assembleia da República, experiência importante para as tarefas que agora desempenhará”, destaca o documento.
Segundo o gabinete do ministro Duarte Cordeiro, Hugo Pires “cumpriu com os seus deveres declarativos enquanto deputado”.
Em relação ao relatório que é referido na notícia, o
Ministério do Ambiente esclarece que “corresponde a um parecer a um Projeto de
Lei do PCP, que pode ser consultado
no site da Assembleia da República”.
Uma nova polémica a ensombrar o Governo de António Costa depois de a secretária de Estado da Agricultura se ter demitido 26 horas após a sua nomeação.
Carla Alves tem diversas contas arrestadas, na sequência de uma investigação que visa o marido, ex-presidente da Câmara de Vinhais.
Os nove meses de governação da maioria socialista já vai em 13 saídas concretizadas: 11 por questões de natureza política e duas por motivos de saúde.