Os enfermeiros mantêm a greve que começa na quinta-feira nos blocos operatórios de cinco hospitais, por falta de acordo com o Governo sobre a estrutura da carreira, informaram esta terça-feira os sindicatos que convocaram a paralisação.
A informação foi prestada à agência Lusa pelos presidentes da Associação Sindical Portuguesa de Enfermeiros (ASPE), Lúcia Leite, e do Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (Sindepor), Carlos Ramalho, à saída de uma reunião negocial, em Lisboa, com Sandra Parreira, da equipa do Ministério da Saúde.
A greve, por melhores salários e uma carreira de enfermagem valorizada, começa na quinta-feira e termina no fim do ano, abrangendo os blocos operatórios do Centro Hospitalar Universitário de S. João, Centro Hospitalar Universitário do Porto, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte e Centro Hospitalar de Setúbal.
O Ministério da Saúde apresentou esta terça-feira aos enfermeiros uma proposta de revisão da carreira especial de enfermagem.
O gabinete da ministra Marta Temido refere, em comunicado, que a proposta “constitui a aproximação possível às reivindicações apresentadas, num contexto de sustentabilidade das contas públicas e de equidade social”.