"Regressamos a casa com um bom resultado para o nosso país e, muito importante, para os nossos combatentes: um bom reforço de armamento", disse Zelensky num discurso dirigido à nação, gravado a partir do comboio que o trazia de volta a Kiev, após a cimeira.
Zelensky também destacou as "garantias de segurança" que os governos do G7 - as sete democracias mais industrializadas do mundo - se comprometeram a negociar com a Ucrânia antes de o país ser aceite na NATO.
"Nesta base, iremos construir uma nova arquitetura juridicamente vinculativa de tratados de segurança bilaterais com os países mais poderosos", afirmou.
O Presidente ucraniano tinha proclamado na quarta-feira "vitória de segurança significativa" para o país na relação com a NATO, após ter irrompido na cimeira de Vilnius com críticas à ambiguidade dos aliados.
Os países que compõem o G7 (Alemanha, França, Estados Unidos, Itália, Reino Unido, Canadá e Japão) anunciaram uma declaração que dá garantias de segurança até à eventual adesão do país.
Entre as declarações de unidade renovada, o Presidente da Ucrânia anunciou, ao lado do secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, que regressaria "a casa com uma vitória significativa de segurança" e um "sinal tático" para o Kremlin.