A NATO prepara-se para realizar um dos seus maiores exercícios das últimas décadas com a presença de todos os 31 países que compõe a Aliança.
A Aliança Atlântica vai assinalar 75 anos desde a sua criação, em abril, e prepara-se para realizar um exercício que já vai incluir o mais recente Estado-membro, a Finlândia, para colocar em marcha planos de Defesa acordados em 2023.
O exercício, apelidado de "Steadfast Defender" vai realizar-se num contexto de guerra na Ucrânia e aumento de tensões com a Rússia e fontes próximas da organização dizem que se trata mesmo de uma potencial guerra com o regime de Vladimir Putin.
Este ano será também o ano de transição de liderança da NATO, com a saída de Jens Stoltenberg como secretário-geral.
Até esta segunda-feira, só Londres anunciou o contingente que vai enviar para o "Steadfast Defender", mas os restantes Estados-membros deverão fazê-lo ao longo das próximas semanas.
Na cimeira, prevista para julho, em Washington, os 31 Estados-membros deverão acordar mais um aumento na despesa em Defesa.