Sporting critica silêncio do Conselho de Arbitragem sobre Rio Ave-FC Porto
29-08-2023 - 14:46
 • Renascença

Leões comparam atitude do organismo ao jogo entre Casa Pia-Sporting, em que o Conselho de Arbitragem rapidamente assumiu o erro no fora de jogo de Paulinho.

O Sporting critica o silêncio do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol a propósito do que considera serem "erros clamorosos" que "favoreceram o FC Porto e prejudicaram claramente o Rio Ave".

"É com desilusão que o Sporting Clube de Portugal regista a ausência de comunicação por parte do Conselho de Arbitragem relativamente aos grosseiros erros da equipa de arbitragem que apitou o jogo entre Rio Ave FC e FC Porto", pode ler-se.

O clube de Alvalade compara o silêncio do Conselho de Arbitragem ao erro assumido no fora de jogo de Paulinho no jogo do Sporting frente ao Casa Pia.

"Seria expectável que, dadas as evidentes e graves falhas, em nome da coerência, no seguimento do sucedido com o erro do vídeo-árbitro (VAR) registado no Casa Pia AC vs. Sporting CP, o Conselho de Arbitragem viesse reconhecer os erros, lamentar o sucedido e tomar medidas. E que o fizesse rapidamente. Porém simplesmente, neste caso, optou por nada fazer", aponta.

O Sporting acredita que o silêncio é "incompreensível" e "não contribui positivamente para a melhoria necessária".

"A linha de magnitude dos erros mede-se pela evidência dos mesmos e pelo impacto que eles têm. A consequência de um erro técnico ou de um erro grosseiro de mau juízo é a mesma para a verdade desportiva. Os erros de omissão, sobretudo do VAR, são tão ou mais graves que os erros de acção. Assim como os do Conselho de Arbitragem, que se omitiu de rapidamente intervir decidindo “apitar” para o lado", conclui.

O VAR Bola Branca, Paulo Pereira, deu nota 3 à arbitragem de Fábio Veríssimo no Rio Ave-FC Porto: "Eustáquio tem uma entrada forte sobre Guga e aceita-se que, numa perspetiva de gestão do jogo, Eustáquio não tenha visto o cartão amarelo”. Aos sete minutos, o médio pisou Boateng e deveria ter visto o amarelo. “Passou impune”, completa.