O secretário-geral adjunto do PS congratulou esta sexta-feira a promulgação pelo Presidente da República do Orçamento do Estado para 2022, considerando que esta "encerra verdadeiramente um ciclo político de clarificação" e cumpre os compromissos eleitorais dos socialistas.
João Torres - acompanhado pelo líder parlamentar do PS, Eurico Brilhante Dias, e pela deputada Jamila Madeira - falava aos jornalistas na residência oficial do primeiro-ministro depois de ter estado reunido com António Costa e o secretário de Estado Adjunto, Tiago Antunes, que receberam hoje os partidos com representação parlamentar para preparar o Conselho Europeu da próxima semana, em que se discutirão as candidaturas à adesão à União Europeia da Ucrânia, República da Moldova e Geórgia.
"A promulgação encerra verdadeiramente um ciclo político de clarificação no nosso país que foi aberto, não por vontade do PS, em outubro de 2021, e o PS está muito convencido de que este orçamento para 2022 é um Orçamento que cria melhores condições para podermos continuar a avançar", afirmou.
João Torres defendeu que o documento hoje promulgado "cumpre escrupulosamente os compromissos que o PS assumiu na campanha eleitoral", além de manter "uma trajetória de contas certas".
"O que é especialmente importante num momento de incerteza para que o governo continue a estar habilitado a intervir e a ajudar em função também da incerteza do momento presente", disse.
O Presidente da República promulgou hoje o Orçamento do Estado para 2022, apesar de o classificar como "um conjunto de intenções" num quadro económico imprevisível, que está destinado a "fazer uma ponte precária" para o orçamento de 2023.
"O Orçamento para 2022 acaba por ser um conjunto de intenções num quadro de evolução imprevisível, condenado a fazer uma ponte precária para outro Orçamento -- o de 2023 -- cuja elaboração já começou e que se espera já possa ser aplicado com mais certezas e menos interrogações sobre o fim da pandemia, o fim da guerra, os custos de uma e de outra na vida das Nações e das pessoas", escreve Marcelo Rebelo de Sousa na nota em que anuncia a promulgação.
Na mensagem colocada no portal da Presidência na Internet, Marcelo começa por escrever o orçamento que recebeu para promulgação "padece de limitações evidentes, e, porventura, inevitáveis".