Desde quarta-feira, quem vive em Lisboa já não precisa de ser dono de uma bicicleta para poder pedalar na cidade. A EMEL começou esta quarta-feira a testar uma rede de bicicletas partilhadas que vai garantir a existência de velocípedes em diversos bairros da capital.
Nesta primeira fase, que vai durar um mês, estão disponíveis 100 bicicletas no Parque das Nações. O projecto completo prevê uma rede de 1.410 bicicletas (940 eléctricas e 470 convencionais) distribuídas por 140 estações: 92 no planalto central da cidade, 27 na baixa e frente ribeirinha, 15 no Parque das Nações e seis no eixo entre as avenidas Fontes Pereira de Melo e da Liberdade.
Para terem acesso às bicicletas, os ciclistas têm que estar registados na aplicação móvel Lisboa Bike Sharing, através da qual será possível utilizar a rede.
É por via dessa aplicação que se pode fazer o pagamento da inscrição, que custa 10 euros por um dia, 15 euros por um mês ou 25 euros por um ano. Cada utilização de meia hora terá o preço de 10 cêntimos numa bicicleta convencional e de 20 cêntimos numa bicicleta eléctrica.
O investimento da EMEL (Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa) no projecto é na ordem dos 23 milhões de euros, através de um contrato de prestação de serviços celebrado com Órbita, uma empresa portuguesa de fabrico de bicicletas, para um período de oito anos.
A empresa tem uma perspectiva uma receita de mais de 800 mil euros por ano, além da publicidade, onde a EMEL conta arrecadar anualmente 400 mil euros.